quarta-feira, 27 de abril de 2016

Solitude primaveril

Solitude primaveril

Na madrugada vago ao som da Primavera,
Vestida de perfume e seda cor de anil...
A Lua em mim fulgura e ousada, como fera,
Na madrugada vago ao som da Primavera.
Estrela em tom castiço empluma nessa esfera,
Desliza no meu corpo, esboça o teu perfil.
Na madrugada vago ao som da Primavera
Vestida de perfume e seda cor de anil...

Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Rio de Janeiro, 25 de setembro de 2012 – 2h35

Em minhas pesquisas não encontrei um literato que
limitasse o número de sílabas métricas de cada verso, no Triolé.
Os que li, nem citam a métrica a ser usada.
Por tal motivo, este meu poema realiza-se em versos alexandrinos.

Fera ferida

 
Fera ferida
  
Cativa a dor que em mim crepita,
Meu coração escravizado,
Que a rebolar exangue, grita.
Cativa a dor que em mim crepita,
Ao tom total da m’ia desdita,
No verso mau do bem amado.
Cativa a dor que em mim crepita,
Meu coração escravizado...
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Rio de Janeiro, 9 de maio de 2013 – 20h12

Dor ladina

Dor ladina
 À cor e à luz do céu clemente
Sou peito em voz e dor ladina.
Jugulo em mim a flor semente
À cor e à luz do céu clemente.
Abafo o som da minha mente
E ouro em pó furto em surdina.
À cor e à luz do céu clemente
Sou peito em voz e dor ladina.


Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Rio de Janeiro, 9 de maio de 2013 – 21h43

Ao luar


Ao luar

Num banho principesco a deleitar dolente,
Luar em alma e cor – sou beijo rouxinol...
És barco em despedida, és choro à luz poente,
Num banho principesco a deleitar dolente.
Conquisto aroma em flor, amor efervescente
E abraço em braço cruz o céu em tom bemol.
Num banho principesco a deleitar dolente
Luar em alma e cor - sou beijo rouxinol...


Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Rio de Janeiro, 28 de setembro de 2012 – 2h16
Em minhas pesquisas não encontrei um literato que

limitasse o número de sílabas métricas de cada verso, no Triolé.

Os que li, nem citam a métrica a ser usada.

Por tal motivo, este meu poema realiza-se em versos alexandrinos.

sábado, 2 de junho de 2012

Tempo singular


Tempo singular
Há noite sem calor, silente e consternada,
nas asas da saudade altiva e provocante.
Nos píncaros do céu, sem beijo e luz sagrada,
Há noite sem calor, silente e consternada.
A sombra corre solta, envolta em quase nada,
Frescor de dançarina em seda extravagante.
Há noite sem calor, silente e consternada,
Nas asas da saudade altiva e provocante...
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Rio de Janeiro, 1º de junho de 2012 – 22h21

Em minhas pesquisas não encontrei um literato que
limitasse o número de sílabas métricas de cada verso, no Triolé.
Os que li, nem citam a métrica a ser usada.
Por tal motivo, este meu poema realiza-se em versos alexandrinos.